J'envoie valser...
Sentei no sofá com a xícara de café, preto e quente.
Na TV, um clássico: Le fabuleux destin d’Amélie Poulin, já tinha as frases decoradas.
Fui até a varanda.
Gotas congeladas do céu caiam tocando levemente minha mão que estendi para o espaço livre.
A fumaça do café misturava-se com a fumaça que saia de minha boca.
Estava frio, mas meu coração era quente. Tinha sol. Estava longe.
Liguei o rádio.
Estava tocando aquela música. A primeira (ou segunda) música que eu aprendi quando fazia francês: J’envoie valser. Só que com a Olivia Ruiz cantando. Que era até melhor que a própria Zazie.
Não só a trilha do meu curso.
Mas a trilha daquele capítulo.
A carta que tu me mandaste em cima da mesa.
A música a tocar.
A lembrança a torturar.
O inverno a me esquentar.
A distancia a me fazer estar perto.
Perto de mim,
Perto do esquecimento.
Perto da felicidade?
Nightingale
Escutando: Totgeliebt - Tokio Hotel
Foto: winter in ISTANBUL by ~junest (Deviantart)
Na TV, um clássico: Le fabuleux destin d’Amélie Poulin, já tinha as frases decoradas.
Fui até a varanda.
Gotas congeladas do céu caiam tocando levemente minha mão que estendi para o espaço livre.
A fumaça do café misturava-se com a fumaça que saia de minha boca.
Estava frio, mas meu coração era quente. Tinha sol. Estava longe.
Liguei o rádio.
Estava tocando aquela música. A primeira (ou segunda) música que eu aprendi quando fazia francês: J’envoie valser. Só que com a Olivia Ruiz cantando. Que era até melhor que a própria Zazie.
Não só a trilha do meu curso.
Mas a trilha daquele capítulo.
A carta que tu me mandaste em cima da mesa.
A música a tocar.
A lembrança a torturar.
O inverno a me esquentar.
A distancia a me fazer estar perto.
Perto de mim,
Perto do esquecimento.
Perto da felicidade?
Nightingale
Escutando: Totgeliebt - Tokio Hotel
Foto: winter in ISTANBUL by ~junest (Deviantart)
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3 Comentários:
Achei um quê de Ana Cristina Cesar nesse texto.
Adorei. Emocionei.
Juro.
Imagine o que está no forno ;~
;*
Dash, aqui?! (essa mulher tá em tudo)
poise...
odeio músicas que falam de cartas, elas sempre são tristes... mas adoro como os franceses cantam, tem tanta emoção
e e eu senti isso (no texto mesmo), por que parece um dejá vu.
Ah os franceses!
concordo com a Shelha
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