O ataque das moscas assassinas

"Eba! Batata frita!" Foi o que disse assim que vi o pacote de batata frita em cima da mesa para o almoço. Eu e minha família sentamos com gosto para o banquete que nos esperava. Quando já estavamos nos deliciando com aquele belo churrasco, escutamos um estranho som. Parecia com o som de um kamicase caindo velozmente do céu azul de 2 horas da tarde. Um kamicase não... Dezenas... Centenas... Milhares... Milhares de kamicases chegando cada vez mais perto... Mais perto... E mais perto. Quando de repente nos deparamos com milhares de moscas zunido no ar! Entraram pelas janelas da cozinha. Grandes com seus aproximadamente 30 cm de comprimento. Seus olhos eram de assustar. Metiam medo em qualquer um. Sua pele (ou sei lá o que a família dos insetos dípteros esquizóforos da subordem dos ciclórrafos tenha) azul nojenta. Minha mãe entra em desespero. Assim como minha irmã, que corre para a sala. "É uma invasão!!!" Gritava minha mãe apavorada. Quando de repente, um homem de estatura média e muito charmoso aparece. Com sua espada reluzente ele trava uma batalha com as moscas assassinas. O início da guerra não é nada fácil. O herói não consegue atingir o alvo, que são agéis e muito rápidas. Mas assim que atinge um, não mais consegue parar. Mata um, duas, três... Ninguém mais pode pará-lo. Ninguém mais consegue fazê-lo parar. Ele diz que não soltará sua espada até ver a última mosca morta. Mais moscas são mortas... Elas pedem piedade, mas o nosso herói não é misericordioso. "Elas atrapalharam meu almoço! Que está esfriando! Quero vingança! Quero sangue!" Isso era o que ele repetia para si. E assim, quando a última mosca dá o seu último grito antes da morte, o héroi, meu pai, volta para a mesa e assim continuamos nosso delicioso almoço.

Morrendo de rir.

Nightingale

Escutando: Stuck in the middle - Mika
Foto: fly on green by sergiemag