Lua saltitante

7:00 da manhã. Ônibus já cheio. Excursão! Nada melhor que uma viagem (mesmo que de 1 dia) com a galera. Tudo na mochila: água, MP3, biscoitos, brownie... Foi comigo pulando animada no corredor do ônibus que começamos viagem... Que começou a ficar legal quando saímos da cidade. Pegamos o caminho do litoral. O sol já brilhava alto no céu azul e limpo. O mar brincava num dia tão lindo. Primeiro CD: Los Hermanos. Um milagre, já que nessas excursões só tem brega. Mas continuando o relatório de viagem, cantei e pulei com uns novos amigos. Já que a galera não estava muito feliz com os Hermanos, coloquei uma coletânea com Ana Carolina, Adriana Calcanhotto, Cásia Eller e Marisa Monte. Muito bom. Todos gostaram (Graças a Deus). Pude ver o mar azul num horizonte distante. Os coqueirais acompanhavam a estrada, e podíamos observar casinhas ao longe. Sentei um pouco comigo mesma. Peguei o diário mas não consegui escrever muita coisa. A vista para o oceano me roubava a atenção. Finalmente chegamos ao nosso destino. Ao chegar no início da cidade, pude ver casas com uma arquitetura linda! Tinha até uma à venda. Precisava de uma bela reforma. Quem sabe se um dia eu vou lá e compro? Ao descer do ônibus, nos deparamos com um clima de 40º graus. Imagine. Acho que dava para fritar ovos nas pedras do chão. Mas esse problema da temperatura foi logo esquecido quando vimos o que tinha atrás do museu em que paramos: uma linda e maravilhosa vista para o rio que banha o nordeste brasileiro: o velho Chico, geograficamente falando, o Rio São Francisco. De um lado Alagoas, de outro Sergipe. Pescadores a procurar seu sustento no meio de um mundo d'água. Lindas igrejas com suas estatuas folheadas a ouro. O almoço (uma das melhores partes do dia): filé de carne com cebolas, arroz, um feijão muito bom, vinagrete e uma boa farofa. Balsa! Atravessamos o rio seguindo para Sergipe. Mas me deu uma vontade de mergulhar ali no meio do rio e me refrescar naquela água tão linda. Depois de uma olhada no centro de artesanato da pequena cidade de Sergipe, voltamos a balsa, e para Alagoas. Mais um igreja, mais um museu e tomamos nosso caminho para casa. A lua crescente já se mostrava no céu do pôr-do-sol. No meio de brincadeiras, vimos a lua iluminando a praia distante... E assim chegamos em casa. Cansados, mas muito felizes.

"Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar/Que tudo era pra sempre, sem saber/Que o pra sempre, sempre acaba... Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está/Nem desistir nem tentar agora tanto faz/Estamos indo de volta pra casa... "

Nightingale

Escutando: Na varanda - O Teatro mágico
Foto: Em Penedo.